segunda-feira, 30 de abril de 2018

Sonho ou acesso a vida passada espontâneo?

   Amigos demorei para relatar porque sou uma pessoa que guarda muitas coisas para si, então isto aconteceu comigo em 2013 e só agora estou me abrindo, devido aos processos íntimos que passei, minha fé durante muito tempo era evangélica desde a adolescência, porém minha infância foi entre o candomblé e espírita ,eu pela idade não era da mesma fé (claro) muito criança ela me levava ou trazia as pessoas dessas crenças para nossa casa. Devido o sofrimento dela , que terminou na morte e a busca pela cura dela (ficou paralitica) do meu pai (alcoólatra) e a vida em casa (cheia de privações) pobreza e desestruturação, com isso ,passei a culpar as crenças espíritas e criei uma aversão ao ponto de "pregar" contra tudo que não fosse religião protestante. Pois bem, em 2013 estava com meu filho na rede assistindo um filme e do nada adormeci , e de pronto me vi caminhando por uma rua estreita antiga, meu rosto não era o meu nem corpo mas a consciência sim, eu andava com roupas de peruana, minhas tranças, minha pele morena e meus olhos amendoados tudo que era detalhe do povo Peruano ali eu reconhecia, carregava uma manta atravessada sob as costas e carregava uma criança, que sentia que não era filho mas era da minha família, também carregava algumas jóias das quais fabricava e as vendia, de repente um burburinho, uma balbúrdia sem tamanho que culminou em aprisionamento de várias pessoas que estavam naquela rua , inclusive eu, não respeitaram nem a criança que estava comigo, me jogaram as masmorras de pedra e portas arredondadas, fria como a certeza de que viva de lá não sairia. De lá ouvia os gritos de meus compatriotas e esperava a minha hora, só que eu carregava um segredo, saia do meu corpo e não sentia a tortura, quando eles terminavam ,voltava, sentia as dores claro, mas eles não poderiam arrancar de mim nada, me chamavam de bruxa e todos os maus, alguns familiares outros próximos e a criança não sei o q foi feito, nem eles diziam, os malditos padres de negro! Destruíram tanto tanto meu corpo ,que abortei, nem eu sabia que grávida estava, será que era o primeiro, quem era meu esposo? Não foi me esclarecido, só sei que quando vi aquele corpinho disforme ,todo desmembrado dentro de uma bacia, eu enlouqueci , foi quando eles conseguiram me atingir, hijo de la bruja, eles falavam e riam e cortavam meus longos cabelos, foi quando desfalece, qnd voltei a mim , vi que o cadeado da cela estava aberto, será que já me tinham por morta? Fui me esgueirando pela penumbra do calabouço e pedi aos deuses forças somente aquela última vez para me virar , estava cega de fúria, peguei um daqueles instrumentos de tortura ele era pontiagudo e se assemelhava a um punhal, e pulei em cima de um soldado que fazia a guarda, peguei-ou de surpresa pelas suas costas e cortei-lhe a garganta e logo me veio o rosto do meu esposo (Que hoje é asmático e tem entre outros problemas, pânico) encontrei a saída e numa fúria desenfreada atingi uma mulher loira com roupas européia, ela estava com uma criança nos braços, e eu a atinge bem no baixo ventre com o punhal, a criança caiu no chão e quebrou os pezinhos, e ela ficou desfalecida no meio daquela rua (De repente me veio o rosto da minha cunhada, que hoje é estéril, e por muitas vezes tive que brigar com ela , por ela querer me tomar o lugar de mãe ). Depois disso a rua foi ficando cheia e de novo me apertavam novamente, e chegaram os padres de negro que gritando apontavam , peguem la Bruja ! Foi quando aquela multidão se virou para mim , numa perseguição implacável, foi quando subi rapidamente em uma casa , a casinha era daquelas que ficam em um tipo de dique, próximo ao cais, tinha muitos barcos, peixes e uma visão deslumbrante para o mar, era 1805 e eu estava entre o céu e a terra , com minha família destruída, e os moradores daquela cidade rangendo os dentes em um coro, peguem la Bruja, mate-na! E ao olhar aquele Mar, senti como um convite, e de cima da casa me joguei para aquele Mar me abraçar, nisso eu me debatia na rede tentando acordar, quando meu filho estava assustado, eu me debatia muito e me tremia, foi quando ouvi a sua voz, mãe,mãe. E desde então , nunca mais esqueci de um só detalhe, e do sentimento tão real que me assusta até hoje.
Pergunto a vocês , foi sonho? Uma peça pregada por um espírito zombeteiro? Ou uma prova pra me acordar do sono religioso e cego do qual eu vivia, um caso de reprogramação e acesso às memórias passadas?

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